O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, acompanhou, na manhã desta segunda-feira (2), os últimos preparativos no Congresso Nacional para a recepção de cerca de 150 parlamentares de países membros e parceiros do BRICS.
O bloco de países do Sul global BRICS teve origem com quatro países — Brasil, Rússia, Índia e China — e posteriormente incorporou a África do Sul, formando o acrônimo atual. Hoje, o BRICS é composto por 11 membros e mantém diálogo com diversos países parceiros.
“Eu terei a honra de presidir a recepção das autoridades aqui no Senado Federal”, afirmou o senador.
De terça (3) até quinta-feira (5), o Congresso Nacional sediará a 11ª edição do Fórum Parlamentar do BRICS. Entre as delegações confirmadas estão representantes de países membros do grupo, como África do Sul, China, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Índia, Indonésia, Irã, Egito e Rússia, além do Brasil. Também participam países parceiros do BRICS, como Belarus, Bolívia, Cuba, Nigéria e Cazaquistão.
Como alguns desses países possuem sistema legislativo bicameral, o número de delegações — pelo menos 18 confirmadas até o momento — ultraa o total de nações representadas. Representantes do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) também participarão do evento, de forma virtual.
Segundo o senador Nelsinho Trad, o encontro é histórico e pode marcar um avanço importante na cooperação interparlamentar entre os países. “Durante o fórum, os parlamentares vão compartilhar visões legislativas sobre temas prioritários: Cooperação Global em Saúde; Finanças, Economia e Comércio; Mudança Climática; Governança da Inteligência Artificial; Reforma do Sistema Multilateral de Paz e Segurança; e Desenvolvimento Institucional”, destacou o parlamentar.
O senador atenderá a imprensa nesta terça-feira, às 16h40, na Sala do Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados.
BRICS para Mato Grosso do Sul
Por que o BRICS é importante para o Brasil — e, sim, especialmente para o Mato Grosso do Sul?
Segundo o senador Nelsinho Trad, a articulação internacional ajuda a abrir portas para:
- Vender mais os produtos do Brasil no exterior;
- Usar moedas locais nas trocas comerciais, sem depender tanto do dólar;
- Atrair investimentos em obras de infraestrutura, como estradas, energia e conectividade;
- E conquistar apoio para projetos que melhorem a vida de quem vive em MS.
“Nos próximos dias, vamos trocar experiências, ouvir ideias e buscar caminhos em comum”, comentou o senador.
*Informações e fotos da Assessoria de Imprensa do Senador